Michael Jackson (1958 | 2009)

Tem tempo que não escrevo nada, mas tô voltando e me sinto obrigado a, no mínimo, relatar a grande perda que o mundo sentiu nessa quinta, 25 de junho.

Tive um dia corrido, estava chegando em casa e resolvo dar uma zapiada e quando passo pelo Multi Show vejo uma nota no topo da tela dizendo, primeiramente, que Michael Jackson estava internado devido a uma parada cardíaca e respiratória, enquanto isso clips de toda sua carreira eram relembrados. Logo em seguida, antes até que qualquer canal de notícias, o mesmo programa já confirmava a morte do Rei do Pop.

Não sei ao certo que horas começou a angustia, mas momento em que sua morte era especulada - confirmada, negada, escrita entre aspas... por cerca de uma hora - já se aglomeravam na frente do hospital UCLA centenas de fãs - que logo virou milhares - sedentos por notícias do grande mito.

Depois de toda confusão e choque de informações, comecei a perceber o que Michael Jackson representava e vi, claramente, que algumas pessoas tem o poder de parar o planeta. Globo News, Band News, Record News, Fox News, BBC, CNN, DW-TV e TVE, além dos canais abertos, acompanhavam tudo ao vivo. O mundo via uma morte ser "contruída" e, antes de qualquer coisa, já rendia homenagens ao Michael. Enquanto assistia ao "espetáculo" perguntei-me para quem o mundo pararia hoje... Paul McCartney, Stones, Elton Jonh, Pelé (talvez não) e... e... e mais ninguém. As cenas que estamos acompanhando e que ainda vamos seguir, vi em raros momentos da minha vida, lembro de Ayrton Senna, Diana, Frank Sinatra e João Paulo II.

A partir de hoje veremos que, assim como Elvis, Michael Jackson não morreu.