Hamilton, Pérez, Schumacher e a dança das cadeiras

A temporada 2012 da F1 não agitada apenas dentro das pistas, fora delas o mercado esquentou e a sexta-feira foi agitada

Habemus ingressum

Finalmente começaram a chegar. Já tem sem noção com os ingressos para o GP do Brasil nas mãos

Comentários sobre o GP de Cingapura

Hamilton quebra e dá a vitória para Vettel; quem agradece é Alonso, terceiro colocado

Calendário 2013

A FIA divulgou as datas dos grandes prêmios da próxima temporada. A novidade é a estreia de Nova Jersey

Monza-1972, dois relatos e a mesma paixão

40 anos do primeiro título de Emerson Fittipaldi

24 de abr. de 2014

O Silêncio do Valle




Alguém sabe o que é um vale?

Na definição da geografia: "Um vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas. Os vales são geralmente formados pela atividade fluvial, onde a ação da água corrente causa a erosão do terreno. No entanto, os vales podem ser formados por outros processos geográficos.”

E um homem do vale? Um habitante desse acidente geográfico cercado por montanhas e à beira do rio?

No vale existem Antônios, Marias, Jorges, Suzanas, Cristianos e Lucianos. Cada um tem sua escolha de vida. Cada um opta em seguir vivendo na região que nasceu e seguir o curso do rio ou transpor as montanhas e romper as represas criadas ao longo da vida. 

O que um tal de Luciano do Valle fez? Nascido em Campinas, porém com a estigma no nome optou por transpor as montanhas e romper as barreiras com seu volume de idéias e sonhos. 

Luciano era do Valle. Não importa se era do Paraíba, do São francisco, do aço, do silício ou do Anhangabaú. Seu destino era fazer a diferença. Ser apenas o locutor numero um da principal rede de TV do Brasil e inventar jargões era pouco para quem nasceu pra ser o diferencial sem ser a estrela. 

Na verdade, em 1983, a força do Valle resolveu como um rio faminto e cheio, ser o caminho e a forma de ampliar a visão dos que viviam enjaulados só na teclas do controle remoto e impostas por uma só paixão. Com a força do rio e a visão além das montanhas, nos mostrou outras formas de esporte. Assim, conhecemos: Hortências, Paulas, Renans, Xandós e Marthas. Ruys, Maureens, Jordans e Caetanos. Isso sem  se esquecer que o peso e a memória vem nas águas do rio, nos trouxe o passado, com Rivelinos, Edu’s, Perreiras e Cafuringas. Nos fez até tentar acreditar que Maguilas eram melhores que Tysons. 

O seu objetivo foi alcançado. Qual o ignorante irá contestar seus feitos? Qual letrado contestará que o que ele fez pelo esporte foi maior do que federações, COB’s  e CBX’s fizeram? Nosso homem do vale não se aproveitou de talentos prontos e com feitos para se vangloriar e sim fez o caminho para que nós os conhecêssemos. 

De forma inesperada o fim da linha para ele chegou, assim com foi com Michael Jackson, Janis Joplin e Gilles Vileuneuve. A história ficou incompleta. 

Para esse instante só nos resta lembrar alguns momentos de êxtase que ele nos porprocionou e usar suas palavras na última vitória brasileira por ele narrado na Indy 500 em 2013 como fim de texto:

“ Chora o Tony (seja ele Kanaan, Rodriguez ou Vaz) e nós Também”. 

Por:

Ávilas Rocha 







7 de abr. de 2014

Hamilton is faster than all others




Bem turma sem noção, duas corridas em uma semana e como o tempo ruge, uma coluna pra falar dos dois. Malásia e Bahrein foram as etapas 2 e 3 do campeonato 2014 de formula 1. E cada uma a sua maneira. Teriam sido essas duas etapas uma antítese ou um paradoxo?  Como encarar o que todos basicamente chamam de corrida de automóvel com duas situações diferentes em pistas tão parecidas? Ora é uma antítese apresentar tal comparação? Um paradoxo a ser debatido até a próxima etapa? Qual seria a verdadeira formula 1 em 2014?  

Falemos da etapa da Malásia. Uma corrida chata. Se a jornalista Alessandra  Alves não aceita que uma corrida seja chata, nós sim, aceitamos e qualificamos a etapa da Malásia como chata. O que temos de importante a destacar sobre esta etapa? O domínio do Hamilton e seus feitos históricos? A grande corrida do Kobayashi? O Faster than you ouvido pelo Massa? Vejam, quando o maior motivo de comentários sobre uma corrida é uma ordem de equipe para troca de posições sendo que esta ordem não altera em nada o resultado final, é por que alguma coisa não está certa. E como entender este “ Faster than you”? 

Vimos a maioria da imprensa internacional exaltando o feito do Massa ao não aceitar a ordem de equipe. Massa virou herói, Massa virou a página e blá blá blá. Mas essa mesma imprensa crucificou Vettel na mesma Malásia em 2013 por desobedecer o “multi 21”. Dois pesos, duas medidas? Memória curta? Ou o momento não propício. Falamos sobre isso nesse texto de 2013. Não podemos definir o que aconteceu, podemos tentar o simples chute do achismo e nossa análise é: Anteriormente nos contratos do brasileiro havia a clausura que o obrigava a ceder posição ao companheiro e agora na Williams esta clausura não existe. Assim, deixar passar ou não, passa pelo senso de cada piloto e a decisão tomada e seus efeitos serão vistos mais adiante. Nós da TSN queremos sempre que as ultrapassagens sejam decididas na pista e não no rádio.







Assim chegamos ao GP do Bahrein. Um GP que normalmente é chato como a Malásia, mas que em 2014 foi diferente. Um verdadeiro grande prêmio de pegas, alternativas e surpresas. Um grande prêmio de se rever várias vezes, assim como donington park 93, Monza 87 e Interlagos 2012. Corridas inesquecíveis. Corridas Du Caralho! O que mais chamou a atenção no GP do Bahrein? Justamente o Faster than you, não nos rádios, mas na pista. Quem foi mais rápido e ousado conseguiu seu objetivo.  Quem bateu na mesa com mais força, venceu. Seja na briga das Mercedes que parecem disputar um campeonato a parte ou seja em relação as demais equipes e suas lutas internas ou entre elas. Alonso comemorando um 9º lugar faz a gente pensar sobre o quanto é importante cada ponto a mais.  



Enquanto escrevo este texto, na televisão minha guria assiste o desenho da Disney:  A bela e a Fera. E fico aqui pensando como este desenho me trás idéias para expressar o que seria melhor para a formula 1 2014. Uma bela corrida a noite? Umas feras ao volantes correndo famintos pela vitória? Um bela e monótona corrida da Malásia ou uma corrida agressiva e fatal como o ataque de uma fera no deserto como foi no Bahrein?  

Sabem, dizem que a beleza não põe mesa, mas abre o apetite. Então que a Malásia tenha sido a Bela corrida de 2014 e o Bahrein a primeira fera a ser mostrada nessa temporada. Porque o que nós amantes da velocidade queremos é que cada corrida seja inigualável e surpreendente, mesmo que para isso a gente precise de um Maldonado (não foi por causa dele que a corrida foi ótima) fazendo carros parecerem pipas, arraias ou papagaios sem rabos ao vento cortados pelo cerol. 

Por:

Ávilas Rocha 

2 de abr. de 2014

Stock Car abriu a temporada 2014 em Interlagos



 No domingo, (23), aconteceu a primeira etapa da Stock Car, em São Paulo, no autódromo de Interlagos.

Na abertura da temporada 2014, a corrida foi de duplas, um marco inédito em trinta e cinco anos de competição. A corrida teve um formato diferente. Foram 66 pilotos, 33 oficiais, e 33 convidados. Sendo que dez passaram pela Formula 1, como Lucas Di Grassi entre outros. A etapa também contou com a participação de Bia Figueiredo, que já correu de Fórmula Indy.

Pilotos de oito países diferentes como Argentina, Inglaterra, Itália, Portugal, entre outros marcaram presença como convidados
No treino classificatório Cacá Bueno que teve o Argentino  fez a pole e dominou a corrida até a hora da troca de pilotos, sendo que o tempo para troca passou do limite e acabou ficando para trás. Thiago Camilo e seu companheiro Lucas Di Grassi, nem competiram, pois o carro teve problemas mecânicos durante a volta de apresentação e nem largaram.





Rubinho Barrichello se envolveu em um acidente nas primeiras voltas, mas isso não tirou o piloto da prova. 
Quem aproveitou muito bem a prova, foi a dupla Ricardo Sperafico e Felipe Braga, que teve sua primeira vitória na Stock Car.
No momento da troca, Braga já tinha ultrapassado Daniel Serra e Valdeno Brito, e assumiu com tranquilidade a primeira colocação. Quando entrou no box, Felipe deixou o carro para Sperafico que seguiu na liderança. Quem se saiu bem nesse momento também, foi o holandês Jeroen Bleekemolen, que colocou o carro de seu companheiro Valdeno, na segunda colocação. 



O argentino Mauro Giallombardo, garantiu o terceiro lugar. Pato Silva, companheiro de Cacá Bueno, terminou a corrida em sétimo lugar.
Além da novidade da corrida em duplas, a Stock também tem novidade na parte mecânica e alterações no regulamento. Os carros da competição passam a ser equipados com câmbio eletrônico, com troca de marchas por meio de aletas instaladas atrás da direção, e pneus mais largos e resistentes.





Confira as duplas da corrida de abertura da Stock Car 2014:
RC
Ricardo Maurício e Oswaldo Negri
Max Wilson e Dean Canto (Austrália)

RBR Mattheis
Cacá Bueno e Pato Silva (Argentina)
Daniel Serra e Alessandro Pier Guidi (Itália)

RCM
Thiago Camilo e Lucas Di Grassi
Galid Osman e Cesar Ramos

VS Racing
Denis Navarro e Álvaro Parente (Portugal)
Sérgio Jimenez e Mark Winterbottom (Austrália)

AMG
Nonô Figueiredo e Miguel Molina (Espanha)
Átila Abreu e Nelsinho Piquet

Full Time
Allam Khodair e Bruno Junqueira
Rubens Barrichello e Augusto Farfus

Hot Car 
Felipe Lapenna e Chico Serra
Rafa Matos e Felipe Maluhy

Carlos Alves
Marcos Gomes e Mauro Giallombardo (Argentina)
Fábio Fogaça e David Muffato

A. Mattheis
Popó Bueno e Gabriel Ponce (Argentina)
Valdeno Brito e Jeroen Bleekemolen (Holanda)

C2 
Gabriel Casagrande e Enrique Bernoldi
Diego Nunes e Jaime Melo

Vogel
Luciano Burti e Ricardo Rosset
Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico

Mico's Racing
Julio Campos e Fábio Carbone
Antonio Pizzonia e Bruno Senna

Boettger  
Vitor Genz e Vitor Meira
Felipe Tozzo e Cláudio Ricci

RZ  
Tuka Rocha e Craig Dolby (Inglaterra)
Ricardo Zonta e Diego Aventín (Argentina)

Cavaleiro

Beto Cavaleiro e Fábio Carreira
Alceu Feldmann e Roberto Merhi (Espanha)

ProGP
Rafael Suzuki e Giuliano Losacco
Bia Figueiredo e Duda Pamplona

Bassani
Lucas Foresti e Antônio Jorge Neto






E nas próximas etapas a competição volta ao seu formato original, contendo somente os pilotos oficiais para cada carro.
A corrida segue para Santa Cruz do Sul, Rs, dia 13 de abril. 

Por:

Laneeh Martins