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11 de jun. de 2014

Saindo da mesmice.



Existe vida diferente na temporada 2014 da formula um. Depois das etapas da Espanha e de Mônaco com o  já esperado domínio completo  das Mercedes dividido entre Hamilton e Rosberg, eis que em uma das pistas mais sensacionais do calendário, no Canadá, a mesmice de certa forma deu lugar a surpresa, ou no mínimo duas surpresas. 

Se alguém não sabe o significado de mesmice, palavra não tão usada no cotidiano atual, seu significado é: Repetição. Nada de novo. Sempre a mesma coisa, e acaba enjoando. Monótono. Mas o que é mesmice no automobilismo? Todos andam comparando a atual temporada de 2014 com a de 1988, onde, Senna e Prost venceram 15 das 16 etapas. Porém, para os sábios formadores de opinião, foi uma temporada fantástica, a de 1988. Já a atual, é chata. Por que será? Estamos na 7º etapa e já temos um novo vencedor, em 1988 só na 12º Berger quebrou a hegemonia da McLaren. 

Então geração imediatista, brindem um novo vencedor, o cara que nos tirou da mesmice de um só carro vencer. Brindem ao que aparece para botar a pulga atrás da orelha e nos deixar pensando se foi apenas um acaso , sorte ou o início de um campeonato a três ou quatro, porque a Red Bull chegou. 



Daniel Riccardo é o nome da novidade. E que novidade. Na escolha de seu nome para substituir ao sem sal Mark Webber, muitos torceram o nariz, muitos la na hora de saber do grid de 2104, pensaram: “QUEM?” 

O jovem piloto que no máximo tinha conseguido como melhor resultado dois sétimos lugares no período da Toro Rosso, começou 2014 endiabrado. Botando tempo no tetra campeão Vettel, fazendo  podiuns e sendo “o melhor entre os piores”. Isto por quê,  tem gente que vive do automobilismo mas insiste em diminuir o espetáculo, criar campeonatos paralelos, teorias absurdas de alguem ser prejudicado, mundos de wally, bolha de plásticos e afins, enfim. 

Daniel Ricciardo entra para um seleto grupo de vencedores dos vencedores. Atinge o segundo estágio para mais um marco na história do automobilismo mundial em sua principal categoria. Chegar foi o primeiro, vencer foi o segundo. No atual grid,  ele é o nono piloto que venceu uma corrida. Agora é galgar um novo patamar. Pode se juntar aos cinco campeões atuais no grid ou virar apenas um vencedor de corridas como Maldonado ou Felipe Massa. O certo é quê, só o tempo e os campeonatos dirão. 

A mesmice desse ano não acabou apenas na vitória. No pelotão de trás também. Nosso chofer da Marussia falhou, sim, depois de 25 gp’s, Max Chilton bateu e não trouxe sua Marussia pra casa. Uma pena, a torcida sem noção já estava preparando faixa em sua homenagem para Interlagos. 

Ainda bem que alguma coisa de novo aconteceu, ou não? A forma de fascínio é que molda o modo de se ver a velocidade.  

 
Por:

Ávilas Rocha