23 de jul. de 2014

De rodas para o ar



Poucos são os que perdem tempo lendo o blog da TSN, mas para aqueles que o fazem, vamos em 3 perguntas dizer o que aconteceu nos GP's da Inglaterra e da Alemanha de 2014.


1- Quantas voltas duram uma corrida? Depende. Para uns uma reta e uma curva. Para outros todas as voltas. Já não é a primeira vez, nem será a ultima que acidentes acontecem na primeira volta de uma corrida, mas dessa vez, não vimos alguns colocarem apelidos pejorativos como fizeram com Grosjean e com o Maldonado. Grosjean era o maniaco da primeira volta em 2012, Maldonado é chamado de MALdanado até hoje. E agora? Quem não passa da primeira curva tem qual rótulo? Quem bate 3 vezes consecutivas na primeira volta pode pedir musica no fantástico? Ou é simplesmente Azarado?


Na psicologia, projeção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra(s) pessoa(s).  Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio. Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projeta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s), ou coisas, ou meios, enfim....  não é a primeira vez que falamos sobre isso, mas se pneus, pit stops, jovens, falhas de freio e afins são desculpas, quem somos nós para dar pitaco.









2- Quantas voltas valem a pena estar no circuito ou na frente da TV para vivenciar este evento? Depende. Depende da expectativa de cada um, mas uma coisa é certa, uma visão impar e imparcial nos mostra corridas fantásticas. Se há um campeonato entre os dois carros da Mercedes, se nosso representante nos frusta (isso não é pior que o zumbido do motor), existem corridas e corridas. Existem brigas como Vettel x Alonso, sanduíches de Kimi, Riccardo e Bottas abusados e outros detalhes Sultis. Basta apenas aos que acompanham a F1 se desprenderem de opiniões moldadas e tendenciosas, incluindo as nossas obviamente. 

3- Quanto tempo você está tão perto da glória mas existe outro com equipamento ou talento melhor que o seu? Pois é, O finlandês Bottas, o espanhol Alonso, o alemão Vettel e o australiano Riccardo devem estar sentindo isso. Correm atrás, brigam, lutam, tentam o máximo, mas são superados constantemente. Os brilhos maiores se devem aos erros dos superiores. E assim, Rosberg, Hamilton e as Mercedes nos mostram o tão quão é lindo e chato o trabalho longinquo e objetivo. O tão quão é torturante e sempre foi, ver isto. Menos é claro para os que gostam de quem está ganhando porque conseguiu realizar o trabalho perfeito.
    
Aos demais só resta admirar a glória dos melhores. 

Por:

Ávilas Rocha 

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